Segundo informações do chefe de operações da 5ª DRP, Diogo Martins, a adolescente, a mãe e uma prima foram ouvidas na unidade policial nesta terça-feira. A vítima relatou que estava em sua casa quando o homem entrou em seu quarto, amarrou suas mãos e a estuprou, contando com a cumplicidade da mãe, que recebeu o dinheiro e as velas.
De acordo com as investigações da polícia, o suspeito do crime trabalha na Prefeitura de Coité do Noia e é amigo de um dos irmãos da adolescente, o que lhe dava acesso à residência da família. Uma prima da vítima foi a primeira a descobrir o estupro e prestou seu depoimento importante para a investigação.
Tanto a mãe quanto o acusado serão indiciados por estupro. Diogo Martins afirmou que as investigações estão em andamento e que todas as versões dos fatos estão sendo apuradas. O acusado será intimado a depor para fornecer sua versão dos acontecimentos.
Esse caso chocante chama atenção para a violência sexual que ainda assola nossa sociedade. É extremamente preocupante que uma mãe tenha permitido o estupro de sua própria filha em troca de uma quantia insignificante e um objeto tão banal como velas. É preciso que a justiça seja feita e que medidas de proteção sejam tomadas para garantir a segurança da adolescente e de outras possíveis vítimas.
A Polícia Civil continuará investigando o caso e espera obter mais informações que possam ajudar na prisão e condenação do acusado. O apoio e a solidariedade da comunidade são essenciais para combater essa grave violação dos direitos humanos e garantir que as vítimas recebam o devido amparo. A luta contra o estupro e a proteção das vítimas deve ser uma prioridade de todas as esferas da sociedade.