A dragagem consiste na remoção de sedimentos e resíduos acumulados no leito dos rios, o que acaba reduzindo sua profundidade e prejudicando a navegabilidade. Ao dragar um rio, sua profundidade é ampliada, facilitando a passagem de embarcações.
Nesta terça-feira (26), os ministros Renan Filho, dos Transportes, e Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos, assinaram a ordem de serviço para a dragagem de oito quilômetros do Rio Solimões, entre Tabatinga e Benjamin Constant, no extremo oeste do Amazonas. O objetivo dessa ação é combater o risco de desabastecimento da população local, além de reduzir os impactos econômicos causados pela seca nos estados do Amazonas e Rondônia.
De acordo com o governo, não se trata da dragagem de rios inteiros, mas sim da remoção de pontos críticos que prejudicam a navegação. Essa ação é essencial para garantir o escoamento da produção e a chegada de insumos à região. Espera-se que as obras tenham início nesta semana e sejam concluídas em 45 dias.
Além disso, uma segunda ordem de serviço será assinada nas próximas semanas para a autorização da dragagem de dois pontos críticos no rio Madeira, próximo à capital Manaus, e na foz do rio, em Itacoatiara. Para essa ação, serão destinados cerca de R$100 milhões.
Esses investimentos são de extrema importância para o desenvolvimento da região amazônica, uma vez que a sua navegabilidade é essencial para o escoamento de produtos e para a integração da região. A expectativa é de que essas ações melhorem a logística de transporte na região e reduzam os prejuízos causados pela seca, garantindo o abastecimento da população local. A dragagem dos rios Madeira e Solimões é uma medida fundamental para impulsionar o desenvolvimento econômico da região e promover a integração da Amazônia ao restante do país.
