Homem portador de HIV é baleado após suposta relação sexual sem preservativo; suspeito foge

Nesta terça-feira (3), um homem de 28 anos, portador do vírus da imunodeficiência humana (HIV), foi vítima de disparos de arma de fogo após supostamente manter relação sexual sem preservativo com uma mulher. O incidente ocorreu no Trapiche da Barra, em Maceió.

De acordo com informações do Centro Integrado de Operações da Segurança Pública (Ciosp), o filho da mulher envolvida teria efetuado os disparos contra a vítima, após ter conhecimento do acontecido. Em seguida, o agressor fugiu do local.

A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e encaminhou imediatamente a vítima ao Hospital Geral do Estado (HGE), no Trapiche da Barra, para receber os cuidados médicos necessários. O homem foi atingido no braço direito, na coxa esquerda e nas costas do lado direito.

Após consulta junto ao Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), foi constatado que a vítima já possuía acusações de estupro em seu histórico, porém não havia mandado de prisão em aberto e ele não havia cumprido nenhuma pena relacionada a esse crime.

O caso chama atenção para a situação de vulnerabilidade vivenciada pelas pessoas que vivem com o HIV. A falta de informação adequada sobre a doença pode levar a episódios de violência como esse, em que a vítima é exposta a riscos desnecessários e à discriminação.

A Polícia Civil foi acionada para investigar as circunstâncias do ocorrido e identificar o autor dos disparos. Além disso, é necessário um trabalho de conscientização e educação para combater o estigma e a discriminação que ainda cercam as pessoas que convivem com o HIV.

É importante ressaltar que as pessoas soropositivas têm o direito de viver sua sexualidade de forma segura e consensual, utilizando preservativos durante as relações sexuais e tendo acesso aos cuidados médicos necessários para manter uma boa qualidade de vida.

O Hospital Geral do Estado (HGE) está prestando os cuidados médicos necessários ao paciente, que está em estado estável e sob observação. As autoridades devem garantir que o agressor seja responsabilizado pelos seus atos e que casos como esse sejam tratados com a seriedade que merecem, visando sempre a proteção e o respeito aos direitos de todas as pessoas envolvidas.

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