O casal e sua família estão sendo investigados por suposta injúria e agressão física contra Moraes e sua família. O inquérito foi aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), após o próprio Moraes ter solicitado.
De acordo com o relatório da PF, as imagens do aeroporto permitem concluir que Roberto Mantovani Filho e Andrea Munarão provocaram e possivelmente ofenderam ou injuriaram o ministro e seu filho. O documento também relata que durante uma breve discussão motivada pelas ações de Munarão, Mantovani levantou a mão direita e atingiu o rosto ou os óculos de Alexandre Barci de Moraes, deslocando ou retirando o acessório do filho do ministro.
O ministro Dias Toffoli, relator do caso no STF, decidiu derrubar o sigilo das investigações, mas apenas os documentos do processo que analisam as gravações foram liberados, mantendo as imagens em segredo. Os depoimentos dos envolvidos, que negam as agressões, também fazem parte dos autos do processo.
Segundo Moraes, ele foi hostilizado por brasileiros que o reconheceram no Aeroporto de Fiumicino quando retornava para o Brasil em 14 de junho. O ministro afirma que o grupo o ofendeu e agrediu seu filho, que recebeu um tapa no rosto.
Após o incidente, a PF conseguiu identificar três pessoas envolvidas na briga e realizou buscas e apreensões na casa dos suspeitos, o casal Roberto Mantovani Filho e Andrea Munarão, além do genro Alex Zanatta.
O desenrolar das investigações continua e novas informações poderão surgir. É importante aguardar os desdobramentos do caso para compreender em detalhes o que aconteceu e quais serão as consequências legais para os envolvidos.