Em um vídeo divulgado para a imprensa, Rabee lamenta o ocorrido, revelando que o prédio onde seu primo residia com a família em Jabalia foi destruído pelos bombardeios. Segundo as informações recebidas, mais de 60 pessoas viviam nesse prédio. Rabee descreve seu primo como um cidadão trabalhador e inocente, completamente alheio ao conflito. A tragédia abala o brasileiro, que está aguardando a abertura da fronteira com o Egito para poder sair da Faixa de Gaza.
Ontem, uma bomba caiu nas proximidades da casa em que Hassan e sua família se abrigam, enquanto esperam pela abertura da fronteira. No entanto, ainda não há previsão para que palestinos ou estrangeiros possam sair da região, conforme informado pelo Itamaraty. Para ajudar a família brasileira, o escritório de Representação do Brasil em Ramala, capital da Cisjordânia, tem oferecido apoio psicológico, alimentos e água. No total, há 30 brasileiros na Faixa de Gaza aguardando para deixar a zona de guerra.
O caso de Hassan Rabee é mais um exemplo dos trágicos efeitos do conflito entre Israel e Hamas na população civil. As hostilidades têm causado um número crescente de mortos e feridos, além de destruição em grande escala. A comunidade internacional tem se mobilizado para buscar soluções e pôr fim à violência, incluindo apelos por um cessar-fogo e negociações diplomáticas.
Enquanto aguardam por uma oportunidade de deixar a Faixa de Gaza, Hassan Rabee e sua família enfrentam um cenário de incerteza e medo. A esperança deles está em uma rápida resolução para o conflito e na solidariedade oferecida pelo Brasil e outros países que têm fornecido assistência humanitária. A família Rabee espera poder retornar em segurança para São Paulo e deixar para trás o horror da guerra.