O presidente Lula tem se empenhado em dialogar com diversas partes envolvidas nesse conflito, demonstrando sua preocupação com o bem-estar dos envolvidos e buscando uma solução pacífica. Participaram da conversa o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Celso Amorim, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e a assessora especial do presidente Clara Ant.
Desde o início do conflito no Oriente Médio, o presidente Lula tem mantido diálogos com líderes mundiais, na tentativa de promover uma solução para a paz na região e oferecer ajuda aos civis afetados. Além disso, o presidente também tem expressado sua preocupação com os cerca de 30 brasileiros que estão presos na Faixa de Gaza, aguardando a abertura da fronteira com o Egito para deixar a área do conflito.
No dia 7 de outubro, o grupo Hamas, que controla a Faixa de Gaza, lançou um ataque surpresa de mísseis contra Israel, invadindo o território e fazendo reféns. Em resposta, Israel bombardeou várias infraestruturas do Hamas e impôs um cerco total a Gaza, cortando o abastecimento de água, combustível e energia elétrica.
Essa escalada de violência já resultou em milhares de mortos, feridos e desabrigados nos dois territórios. Somente em Gaza, mais de 6,5 mil palestinos, incluindo 2,7 mil crianças, foram mortos, de acordo com a autoridade de saúde local.
A origem desse conflito remonta a uma disputa histórica por territórios, que já foram ocupados por diferentes povos ao longo dos séculos. Israelenses e palestinos, descendentes dos hebreus e dos filisteus, respectivamente, batalham por essa região.
Em virtude da videoconferência com as famílias dos reféns, o presidente Lula adiou um café da manhã com jornalistas que estava agendado para o mesmo dia. Esse evento foi transferido para amanhã, sexta-feira (27), que também marca o aniversário de 78 anos do presidente.
O compromisso do presidente Lula em manter-se informado sobre a situação e em buscar uma solução pacífica para o conflito demonstra seu compromisso com a paz e com a proteção da vida dos brasileiros e estrangeiros envolvidos nessa guerra. A data do encontro com as famílias não foi divulgada, mas espera-se que as discussões tenham trazido algum alento para essas pessoas que aguardam notícias sobre seus entes queridos.
