Um comunicado do Itamaraty divulgado por meio de uma rede social informou que durante a ligação, os dois ministros discutiram a crise israel-palestina e os esforços para a liberação de passagens de estrangeiros retidos em Gaza ao Egito, incluindo mais de 30 brasileiros. Além disso, eles falaram sobre a resolução de apoio humanitário que está sendo discutida no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
Mauro Vieira está atualmente em Nova York, coordenando mais uma sessão do Conselho de Segurança da ONU sobre o conflito no Oriente Médio. Durante sua estadia nos Estados Unidos, o ministro das Relações Exteriores também se encontrou com outros líderes internacionais para discutir possíveis soluções para o conflito.
O Ministério das Relações Exteriores do Catar também emitiu uma nota destacando que os dois ministros discutiram a gravidade das confrontações em Gaza, a urgência de um cessar-fogo imediato e os esforços em andamento para a libertação dos reféns. O ministro do Catar ressaltou a importância de abrir permanentemente a fronteira em Rafah, no Egito, para garantir o fluxo de ajuda humanitária aos palestinos que estão sofrendo com o bombardeio.
Na semana passada, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva conversou com o emir do Catar, Tamim bin Hamad al-Thani, sobre o conflito e tentou mediar a libertação dos brasileiros e seus familiares que estão presos em Gaza. O Catar tem desempenhado um papel crucial como mediador junto ao Hamas na busca pela libertação dos reféns sequestrados em outubro e tem sido procurado por líderes de todo o mundo em busca de auxílio para retirar estrangeiros que estão presos na Faixa de Gaza desde o início das hostilidades.
As discussões entre os ministros das Relações Exteriores do Brasil e do Catar demonstram o empenho internacional em buscar uma solução pacífica para o conflito no Oriente Médio e garantir a segurança dos civis que estão presos e sofrendo com as consequências deste enfrentamento. A mediação do Catar tem sido valorizada por líderes de diferentes países, pois o país tem desempenhado um papel decisivo na busca por um cessar-fogo e na libertação dos reféns. Resta agora aguardar os desdobramentos dessas negociações e torcer para que a paz seja estabelecida o mais rápido possível.
