Enquanto a batalha no território palestino intensifica-se, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, tem rejeitado os apelos internacionais para a suspensão dos combates. Israel justificou sua ação afirmando que suas forças estavam lutando contra homens armados do Hamas dentro dos túneis sob Gaza, uma rede vasta que é alvo primordial das forças israelenses na tentativa de eliminar o grupo islâmico. O Hamas é acusado de ter sido responsável por centenas de mortes de civis em território israelense no início de outubro. Essa ação foi o gatilho para o atual episódio de violência na guerra histórica entre israelenses e palestinos.
As Forças de Defesa de Israel atingiram, nos últimos dias, aproximadamente 300 alvos, incluindo mísseis antitanque e postos de lançamento de foguetes, bem como complexos militares dentro dos túneis subterrâneos pertencentes ao Hamas, segundo comunicado emitido pelos militares israelenses.
O Hamas, por sua vez, afirmou, também por meio de comunicado, que seus combatentes estavam lutando contra as forças terrestres israelenses e que estas estavam sofrendo perdas. O grupo afirmou que a ocupação está empurrando os soldados para Gaza, que, segundo eles, sempre será o “cemitério dos invasores”.
O crescente número de mortos tem atraído apelos da comunidade internacional, incluindo dos Estados Unidos, principal aliado de Israel, e da ONU, para uma pausa nos combates, a fim de permitir a chegada de mais ajuda humanitária ao território sitiado, onde a escassez de alimentos, combustível, água potável e medicamentos é preocupante.
No entanto, Netanyahu afirmou, em uma entrevista na segunda-feira (30), que Israel não concordaria com a cessação das hostilidades e que seguiria com seus planos de eliminar o Hamas. Segundo o primeiro-ministro israelense, os pedidos de cessar-fogo representam um pedido para que Israel se renda ao Hamas e ao terrorismo, algo que não acontecerá, segundo suas palavras.
A atual situação em Gaza é preocupante e apresenta um grande desafio humanitário. A comunidade internacional tem se manifestado, pedindo o fim da violência e a abertura de caminhos para a distribuição de ajuda aos palestinos afetados. No entanto, o governo israelense tem se mantido firme em sua posição, mostrando que não está disposto a ceder às pressões internacionais. Resta acompanhar os desdobramentos e torcer para que a paz seja alcançada o mais rápido possível nessa região tão conturbada.