O polo em São Paulo, localizado na região da Freguesia do Ó, zona noroeste da capital paulista, irá atender cerca de 330 jovens com idades entre 4 e 17 anos. Anteriormente, o local já abrigava um projeto liderado pelos voluntários Diogo Castilho, ex-judoca, e Diuly Stival. Em 2017, o projeto recebeu o apoio de uma rede de supermercados e se transformou no Instituto Roldão, agora parceiro do Instituto Reação.
Para dar continuidade às atividades, parte dos voluntários que atuava no projeto anterior foi contratada, e também foram adicionados à equipe novos profissionais, incluindo uma assistente social e uma psicóloga. Além dos treinos de judô, os jovens também receberão aulas de reforço escolar.
O presidente do Instituto Reação, Flávio Canto, expressou sua confiança no potencial dos jovens participantes: “Tenho certeza de que daqui sairão vários campeões, não só no judô, mas também na vida”.
O Instituto Reação foi fundado em 2003 na favela da Rocinha, zona sul do Rio de Janeiro, com o objetivo de levar judô e valores do esporte para jovens em situação de vulnerabilidade social. Atualmente, o projeto atende aproximadamente 4.500 alunos em cinco estados do Brasil: Rio de Janeiro, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e São Paulo.
Dois dos medalhistas de ouro do judô brasileiro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago fazem parte da equipe do Instituto Reação: Gabriel Falcão (categoria até 73 quilos) e Samanta Soares (até 78 kg). Além disso, Rafaela Silva, que também é cria do projeto, conquistou a medalha de ouro no Chile na categoria até 57 quilos e atualmente representa o Flamengo.
O Instituto Reação possui períodos específicos para a entrada de novos alunos, geralmente em fevereiro/março, maio e agosto/setembro. As datas de matrícula são divulgadas nas redes sociais do projeto, mas é possível fazer uma pré-inscrição na sede de interesse. Todas as atividades oferecidas pelo Instituto Reação são gratuitas.