O delegado Robervaldo Davino, titular da Delegacia de Crimes Ambientais e Proteção a Animais, anunciou que irá instaurar um inquérito policial para investigar a suposta venda de carne de cachorro na Feira do Perde-Ganha, localizada no bairro da Levada, em Maceió. A decisão veio após a circulação de um vídeo nas redes sociais mostrando um homem com dois animais sem pele, um deles dentro de um saco, oferecendo a carne para venda. A equipe da delegacia acompanhou Davino até o local na manhã desta terça-feira (7) para apurar a denúncia.
O vídeo, datado do dia 6 de outubro, mostra uma grande movimentação de pessoas no local. O delegado afirmou que todas as pessoas ouvidas confirmaram que se tratava de carne de cachorro, apesar do homem tentar alegar que era carneiro. Diante disso, Davino informou que será registrado um Boletim de Ocorrência (BO) e que um inquérito será instaurado, incluindo o depoimento de testemunhas.
A notícia chocou a população local e despertou a revolta de protetores de animais e defensores da causa. O comércio de carne de cachorro é ilegal e é considerado um crime de maus tratos aos animais. A proteção e preservação dos animais é uma pauta cada vez mais importante na sociedade e a atuação das autoridades para coibir esse tipo de prática é fundamental.
O caso ganhou destaque nas redes sociais e chamou a atenção das autoridades responsáveis pela fiscalização e proteção dos animais. A comunidade aguarda com expectativa as próximas ações das autoridades e espera que o responsável pela venda ilegal seja identificado e punido de acordo com a legislação vigente.
O delegado Davino destacou a importância de investigar e coibir esse tipo de prática, reafirmando o compromisso da delegacia em proteger os animais e garantir o cumprimento da lei. A ação demonstra a seriedade das autoridades em lidar com casos de maus tratos e serve de alerta para aqueles que buscam lucrar de forma criminosa à custa da vida e sofrimento dos animais indefesos. A sociedade civil espera que a investigação seja conduzida com rigor e que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados.
