Lula destacou a experiência do Brasil em buscar a paz por meio de negociações diplomáticas justas e ressaltou a necessidade de abordar as décadas de frustração e injustiça sofridas pelo povo palestino. Além disso, ele enfatizou a ameaça representada pelos assentamentos ilegais israelenses na Cisjordânia à viabilidade de um Estado palestino.
O presidente defendeu a necessidade de reconhecer um Estado palestino viável, vivendo lado a lado com Israel, com fronteiras seguras e mutuamente reconhecidas. Ele ressaltou a urgência de retomar o processo de paz entre Israel e a Palestina para buscar uma solução duradoura para o conflito.
Além disso, Lula destacou a importância da trégua humanitária determinada pela resolução da ONU e enfatizou a necessidade de implementá-la imediatamente. Ele expressou consternação diante do elevado número de mortos no conflito, especialmente o grande número de crianças mortas e feridas.
Ao abordar a resolução aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU em relação à crise humanitária em Gaza, Lula observou que o texto foca na proteção de crianças e pede a implementação de pausas e corredores humanitários urgentes em toda a Faixa de Gaza para permitir a prestação de ajuda humanitária de emergência à população civil.
O presidente também descreveu o contexto do conflito, apontando que o Hamas lançou um ataque surpresa contra Israel em outubro, seguido por uma resposta militar de Israel, resultando em um cerco total a Gaza.
No geral, Lula enfatizou a necessidade de diálogo, negociações diplomáticas e a busca por soluções pacíficas para resolver o conflito entre Israel e o Hamas. Suas declarações refletem a preocupação global com a situação no Oriente Médio e a busca por uma resolução que promova a paz e a estabilidade na região.
