A pesquisa, que ouviu 1.004 executivos de empresas industriais de pequeno, médio e grande portes em todo o país, mostrou que 36% das indústrias participantes adotam de cinco a seis ações para contribuir com a sustentabilidade ambiental, enquanto 22% adotam de sete a oito ações. Apenas 3% das empresas não desenvolvem nenhuma medida relacionada à sustentabilidade.
Além disso, os empresários apontaram as ações prioritárias para a indústria contribuir com a descarbonização do país, destacando a modernização de máquinas, uso de fontes de energias renováveis e investimento em tecnologias de baixo carbono.
A pesquisa também identificou que a dificuldade de crédito ou financiamento é vista como uma barreira para a implantação de ações de sustentabilidade por 22% dos entrevistados. 67% demonstraram interesse em acessar linhas de crédito para iniciativas sustentáveis.
O presidente da CNI, Ricardo Alban, ressaltou que a indústria brasileira já está atuando de forma sustentável e adaptando-se às mudanças climáticas. “Nós já fizemos, há muito tempo, o que muitos setores industriais de outros países estão correndo para fazer agora”, afirmou Alban.
Em relação ao uso de fontes renováveis de energia, a pesquisa revelou que 53% das indústrias já têm projetos nessa área, sendo a energia solar a principal fonte sendo estudada, respondendo por 91% das iniciativas. A biomassa, eólica e hidrogênio de baixo carbono também estão sendo estudados por empresas do setor.
A pesquisa foi realizada pelo Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem, da FSB, entre os dias 3 e 20 de novembro, e reflete a crescente preocupação e ação das indústrias brasileiras em relação à sustentabilidade e ao meio ambiente.
