Segundo a estatal, a mudança é resultado de uma análise dos mercados interno e externo, em conjunto com a estratégia comercial adotada em maio de 2023, substituindo a política de preços anterior. A nova estratégia pretende incorporar parâmetros que reflitam as melhores condições de refino e logística da Petrobras na precificação.
Considerando a mistura obrigatória de 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor cairá R$ 0,24 por litro, atingindo uma média de R$ 3,33 por litro. O preço médio do diesel A S10 nas bombas poderá chegar a R$ 5,92 por litro.
A Petrobras alerta que o valor final ao consumidor nos postos é afetado por outros fatores, como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e revenda. A empresa destaca que a estimativa tem caráter referencial, mantendo constantes as demais parcelas que compõem os preços ao consumidor.
A estatal também ressaltou que cabe às autoridades competentes realizar ações de fiscalização, autuação e penalização de práticas abusivas ou lesivas ao consumidor.
No que diz respeito à gasolina, a Petrobras está mantendo estáveis os preços de venda às distribuidoras, desde a última redução de R$ 0,12 por litro em 21 de outubro. No acumulado do ano, os preços de gasolina A da Petrobras acumulam queda de R$ 0,27 por litro, equivalente a 8,7%.
Em relação ao GLP (gás de cozinha), os preços de venda às distribuidoras permanecem estáveis desde o dia 1º de julho. No acumulado do ano, os preços do gás de cozinha para as distribuidoras acumulam retração equivalente a R$ 10,40 por botijão de 13 kg, ou 24,7%.
A Petrobras reiterou que, na formação de seus preços, busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao mesmo tempo em que preserva um ambiente competitivo saudável de acordo com a legislação vigente.