Os julgamentos referentes aos atos golpistas têm ocorrido no plenário virtual do STF, no qual os votos são registrados de forma remota, dentro de um prazo estipulado, e não há deliberação entre os ministros. No caso da nova leva de julgamentos, que se iniciam em 15 de dezembro, a sessão está marcada para durar até o dia 5 de fevereiro. O longo período de análise se deve ao recesso do judiciário no final do ano.
Até o momento, o Supremo já condenou 30 pessoas por participação direta nos atos golpistas, com penas que variam de 13 a 17 anos de prisão, além da responsabilidade solidária de cobrirem os prejuízos causados pela depredação, estimados em pelo menos R$ 30 milhões.
Os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, que resultaram em danos materiais e atentaram contra a ordem democrática, agora aguardam o desfecho das novas ações penais que serão julgadas pelo STF. A marcação da data para o julgamento demonstra a continuidade do processo de responsabilização dos envolvidos, mostrando que o Poder Judiciário está empenhado em garantir a punição de todos os responsáveis por tais condutas.
Com as ações penais agendadas para serem julgadas, a sociedade aguarda atentamente pelo desfecho desse processo, que visa colocar um fim definitivo aos episódios de violência e desrespeito à ordem institucional ocorridos no início do ano. A expectativa é que a justiça seja feita e que os culpados sejam devidamente responsabilizados por seus atos.