De acordo com a Petrobras, as áreas beneficiadas podem estar localizadas em qualquer parte de dez corredores de biodiversidade dos biomas, como a Bacia do rio Jauru, Chapada dos Guimarães, Emas-Taquari, entre outros. O objetivo é contribuir para o deslocamento de animais e a dispersão de espécies vegetais pela propagação de sementes, além da originação de créditos de carbono.
O investimento faz parte do novo edital da iniciativa Floresta Viva, lançado durante a Conferência das Partes (COP 28) em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. A seleção pública está restrita a projetos propostos por instituições sem fins lucrativos, como associações civis, fundações privadas ou cooperativas. As propostas devem ser enviadas até meados de março de 2024.
Para o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, a participação no Floresta Viva reforça o compromisso da empresa com a transição energética justa e o desenvolvimento de iniciativas socioambientais. Com esse investimento, a empresa visa contribuir para a conservação do meio ambiente e a redução de emissões de gases do efeito estufa.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, enfatizou que o banco está apostando na restauração ecológica dos biomas brasileiros como uma forma eficiente e econômica de responder à crise climática extrema, impactando também na conservação da biodiversidade.
O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) será responsável pela gestão operacional e a condução do edital. Segundo a secretária-geral do FUNBIO, Rosa Lemos de Sá, o trabalho do Floresta Viva na restauração ecológica para conservação dos biomas Cerrado e Pantanal é fundamental para garantir a proteção da biodiversidade e contribuir para o equilíbrio climático.
Por fim, a Petrobras ressalta a importância da conservação do bioma Cerrado, reconhecido como o ‘berço das águas’ por abrigar as cabeceiras de alguns dos maiores rios brasileiros. Além disso, destacou a rica biodiversidade do Pantanal, que encontra-se ameaçado pelo desmatamento e pelas queimadas.
A iniciativa Floresta Viva, desenvolvida pelo BNDES em parceria com 20 apoiadores, tem como objetivo principal a restauração ecológica em corredores de biodiversidade para a conservação dos biomas Cerrado e Pantanal.
