A decisão de adiar o júri ocorreu após o réu ser preso novamente na última quinta-feira (14) por suspeita de fraudar um laudo médico. A Polícia Civil confirmou que Arnóbio se apresentou ao delegado Gustavo Pires, na Delegacia de Atalaia, e teve sua prisão decretada mais uma vez pelo juiz Yulli Roter, da 7ª Vara Criminal de Maceió.
A advogada e irmã de Joana Mendes, Júlia Mendes, emitiu uma nota destacando que a falsificação do documento é uma tentativa de requerer instauração de incidente de insanidade mental para tentar atenuar ou se livrar da pena. Além disso, o advogado de defesa do réu alegou que a resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determina que este tipo de situação requer laudo produzido de forma presencial por um profissional da saúde.
Lucas Albuquerque, advogado de Arnóbio, esclareceu que o adiamento não está diretamente ligado à prisão, mas sim a requerimentos feitos pela defesa do réu, relacionados a outros pedidos de diligências. O Tribunal de Justiça (TJ/AL) confirmou que o adiamento foi justificado pela necessidade de realizar algumas diligências, incluindo a liberação de acesso a documentos sigilosos e o exame de identificação e comparação datiloscópica para identificar eventuais digitais presentes na suposta arma do crime.
Sendo assim, o novo julgamento de Arnóbio Henrique Cavalcante Melo está marcado para 1º de Fevereiro de 2024, no Fórum do Barro Duro, às 8h. Esta mudança na data do julgamento obedece o recesso forense e férias dos advogados, conforme determina a legislação.
