A aprovação em segundo turno, na Câmara dos Deputados, foi largamente favorável, com 365 votos a favor, 116 contra e uma abstenção. Após a votação do texto-base, os parlamentares ainda analisaram e aprovaram dois destaques. O primeiro manteve o texto original, enquanto o segundo retirou as armas e munições do imposto seletivo.
Dentre os destaques aprovados, foram mantidos incentivos para o setor automotivo e para fabricantes de baterias das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Além disso, a emenda constitucional da reforma tributária também reinstaurou a autorização para igualar o salário de auditores-fiscais estaduais e municipais aos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Com a aprovação na Câmara e sem alterações em relação ao texto aprovado pelo Senado, o Congresso Nacional se prepara para promulgar a emenda constitucional na próxima semana. O deputado José Guimarães, líder do Governo na Câmara, foi quem anunciou a decisão.
Após mais de 30 anos de discussões e sucessivas propostas que não avançaram, a aprovação da reforma tributária representa um marco na história política do país. A legislação era aguardada há décadas e promete trazer mudanças significativas para o sistema tributário brasileiro.
Em suma, a aprovação da reforma tributária representa uma vitória não apenas para o presidente Lula e o Congresso Nacional, mas para todo o país. As mudanças prometem facilitar investimentos, promover justiça tributária e impulsionar o crescimento econômico.