Durante o encontro, Lula reconheceu a existência de defeitos na gestão e expressou a vontade de corrigi-los nos próximos anos, por meio do alinhamento das ações governamentais. O ministro Rui Costa enfatizou a importância de evitar o chamado “efeito aerossol na gestão pública”, no qual um conjunto pulverizado de ações não cria marca, referência ou identidade na população.
Com a consolidação das ações em uma marca única, o governo planeja intensificar as entregas em 2024, após o lançamento dos 75 programas em 2023. Um cronograma será elaborado para que o presidente Lula apresente as ações nas 27 unidades da federação, principalmente devido às eleições municipais que ocorrerão no segundo semestre.
O ministro Rui Costa ressaltou que as entregas incluirão obras fundamentais de abastecimento de água, projetos de infraestrutura rodoviária e construção de escolas em tempo integral. Além dos benefícios diretos, tais obras devem contribuir para aquecer as cadeias produtivas e gerar emprego e renda para a população.
Ainda este ano, o governo pretende anunciar as obras contempladas em dois eixos do Programa de Aceleração do Crescimento Seleções (PAC), a macrodrenagem e a proteção de encostas. Rui Costa ressaltou a importância de antecipar o anúncio, priorizando cidades com histórico de alagamentos e deslizamentos de terras.
O PAC Seleções visa atender aos projetos prioritários apresentados por prefeitos e governadores em áreas essenciais como saúde, educação, infraestrutura social e mobilidade, com previsão de R$ 65,2 bilhões em investimentos.
Diante dessas diretrizes, o governo mostra-se determinado a consolidar suas ações em uma marca única, buscando impactar positivamente a população e estimular o desenvolvimento econômico e social em diversas regiões do país.
