Já a população quilombola atingiu 1.330.186, um acréscimo de 2.384 pessoas em relação à primeira apuração divulgada em julho deste ano. Esses dados refletem um panorama mais atual e abrangente desses grupos étnicos no país.
Ao analisar a distribuição geográfica dos indígenas, observa-se que 1,07 milhão vive fora de terras demarcadas, o que representa 63,25% do total, enquanto 623 mil residem nessas áreas, representando 36,75% da população indígena. A região da Amazônia Legal concentra a maior parte dos indígenas, com 868,4 mil pessoas, o que equivale a 51,23% do total. A população indígena se distribui de forma desigual pelas regiões do país, com a maior concentração na região Norte, seguida pelo Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
No que diz respeito aos quilombolas, a maioria está presente no Nordeste, com 906,3 mil indivíduos, seguido pelo Sudeste, com 182,4 mil, e Norte, com 167,3 mil pessoas. A Bahia se destaca como o estado com a maior população de quilombolas, somando 397,5 mil pessoas, enquanto o Maranhão possui a maior proporção dessas pessoas em relação à sua população total, atingindo 3,97%.
Os dados divulgados pelo IBGE fornecem informações detalhadas sobre a distribuição e dimensão das populações indígenas e quilombolas no Brasil, revelando a importância de compreender e acompanhar a situação desses grupos étnicos no país. A atualização desses dados é relevante para embasar políticas públicas e ações que visem a garantir os direitos e o bem-estar dessas comunidades.