Abelardo enfatizou em uma nota divulgada pela prefeitura que o cenário de preocupação com o afundamento do solo não existe mais. Ele ressaltou que a redução do afundamento leva a entender que o solo pode se acomodar e estabilizar.
O incidente, que ocorreu no dia 10, resultou no rompimento da mina 18 em um ponto sob as águas da Lagoa Mundaú. O momento do colapso foi registrado por câmeras de segurança, que mostraram o redemoinho formado quando a água invadiu a caverna subterrânea.
Após o rompimento, um equipamento usado para monitorar as movimentações do solo foi perdido. No entanto, um aparelho substituto foi instalado nas proximidades no dia seguinte, mas demorou dias para fornecer dados consistentes sobre a situação do terreno.
Segundo a Defesa Civil de Maceió, após dez dias de monitoramento usando o novo equipamento instalado, foi constatada uma redução significativa na movimentação do solo, que afundou alguns milímetros por hora. Entre os dias 22 e 23 de novembro, o deslocamento vertical totalizou 2,5 centímetros. Em comparação, no final de novembro, a velocidade de afundamento chegou a 5 centímetros por hora.
Apesar do otimismo, a Defesa Civil e a prefeitura de Maceió alertam a população para evitar transitar pela área desocupada e navegar em parte da Lagoa Mundaú, devido à instabilidade do solo.
A constatação de que o solo pode estar se estabilizando representa uma boa notícia para os moradores e autoridades locais, que têm acompanhado de perto a situação desde o incidente. A redução na velocidade do afundamento traz alívio e abre caminho para estudos e ações mais específicas visando a segurança da região afetada.