Os recursos provenientes das doações serão aplicados na modernização das instalações da Biblioteca do Horto Botânico e na segunda fase das obras de restauração do Paço de São Cristóvão, o edifício que abriga o Museu. O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, detalhou que a doação pode ser feita por pessoas físicas, permitindo que destinem 6% do imposto devido para a restauração do palácio, desde que essa doação seja feita ainda neste ano.
Para as empresas, o limite de deduções é de 4% do imposto devido, enquanto pessoas físicas devem optar pelas deduções legais, permitidas apenas para quem faz a declaração completa.
O Projeto Museu Nacional Vive estima um orçamento de R$ 445 milhões para a reconstrução do Museu, faltando cerca de R$ 200 milhões para as obras. Desse valor, Kellner acredita que R$ 90 milhões podem ser captados em doações do IR e R$ 20 milhões em doação prometida pela Assembleia Legislativa do Estado.
No entanto, o diretor afirmou que tem tentado, sem sucesso, agendar uma reunião com a presidência da Alerj para tratar do assunto. A reabertura parcial do museu está prevista para abril de 2026, com a reabertura total estimada para 2028.
A Alerj afirmou que os R$ 20 milhões doados ainda não foram repassados, pois o Museu não cumpriu exigências do termo firmado com a UFRJ, responsável pelo prédio histórico. A nota da Alerj também menciona que o Museu queria receber a doação por meio da Associação dos Amigos do Museu Nacional, o que não é possível.
Quem desejar fazer uma doação aos projetos de recuperação do Museu Nacional com dedução no Imposto de Renda pode acessar os dados para transferência no site do Museu Nacional Vive.