O procedimento, chamado de Bentall de Bono, durou cerca de 7 horas e foi realizado para corrigir a dissecção da aorta ascendente, envolvendo a substituição da porção afetada da aorta por um tubo de dacron, além da substituição da válvula aórtica. Vale ressaltar que, se o procedimento tivesse sido realizado na rede hospitalar privada, o custo seria de R$ 600 mil, mas foi realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Raphael relata que descobriu o problema ao sentir fortes dores de cabeça, palpitações no coração e visão escurecida enquanto praticava um movimento de handstand push up durante o treino de Crossfit. Após repetir o movimento e sentir os mesmos sintomas, foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) onde foi diagnosticado com dissecção aguda de aorta, necessitando de cirurgia urgente.
Emocionado, Raphael ressaltou que, devido ao fato de levar uma vida considerada saudável e praticar esportes diariamente, não esperava ter um problema cardíaco. No entanto, segundo o médico, ele tinha apenas 50% de chance de vida. O problema foi considerado genético e, mesmo levando uma vida saudável, era provável que ocorresse em algum momento.
Após a recuperação total, o médico responsável pela cirurgia afirmou que Raphael poderá retornar às atividades físicas normalmente. Durante a alta, o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, elogiou a agilidade da equipe multiprofissional do hospital em atender o caso de Raphael.
Com essa experiência, Raphael enfatiza a importância de cuidar da saúde e estar atento aos sintomas, mesmo levando uma vida considerada saudável. Aos 30 anos, ele teve sua vida salva por uma ação rápida e eficaz da equipe médica do Hospital do Coração Alagoano, um exemplo do quanto a saúde e o bem-estar devem ser prioridades na vida de todos.
