O presidente Lula já comparou a guerra em Gaza a um genocídio e criticou as ações do grupo palestino Hamas, afirmando que elas não justificam o ataque israelense. Além disso, Lula classificou como “insanidade” a intenção do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de acabar com a Faixa de Gaza.
A Corte Internacional de Justiça é um órgão judicial da Organização das Nações Unidas (ONU) composto por 15 juízes de diferentes países. A África do Sul solicitou medidas cautelares à CIJ para encerrar a campanha militar de Israel em Gaza. As audiências para discutir a denúncia estão marcadas para os próximos dias.
O governo brasileiro, por sua vez, atua em diversas instâncias internacionais e busca dialogar com países envolvidos para encontrar uma solução para o conflito na Faixa de Gaza. O Brasil tem defendido uma solução de dois estados, com um Estado Palestino viável coexistindo em paz e segurança com Israel, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e reconhecidas internacionalmente.
A Federação de Palestinos no Brasil está fazendo uma campanha para que Lula apoie a busca de justiça na CIJ. Segundo a entidade, o genocídio na Faixa de Gaza já resultou em milhares de mortes, a maioria de mulheres e crianças. A Bolívia também manifestou apoio à denúncia da África do Sul contra Israel.
Israel nega as acusações de genocídio e atribui o sofrimento dos palestinos na Faixa de Gaza ao Hamas, acusando o grupo de usar civis como escudos humanos. O conflito entre Israel e o Hamas teve início em outubro de 2023 e resultou em milhares de mortes e feridos, além de deixar a população desabrigada.
A expectativa é de que o posicionamento do presidente Lula em relação à denúncia na CIJ ganhe força e apoio internacional para buscar uma solução pacífica para o conflito na Faixa de Gaza.