O Laboratório de Inovação da AGU, conhecido como Labori, havia sido anunciado em junho durante uma cerimônia em Brasília. Na ocasião, o advogado-geral da União, Jorge Messias, ressaltou a importância do novo instrumento para resolução de problemas, enfatizando que “inovar é um processo de tentativa e erro”. A proposta do laboratório é promover um ambiente de colaboração e experimentação para o desenvolvimento de soluções inovadoras.
Os eixos prioritários de inovação para o Labori abrangem áreas como gestão do conhecimento, soluções jurídicas, sustentabilidade, governança pública, transformação digital e métodos adequados de solução de conflitos e desjudicialização. A portaria também sistematizou o andamento dos processos que serão integrados ao laboratório, contemplando etapas como identificação de desafios, ideação, seleção, prototipagem, experimentação e teste, implantação da solução em escala experimental, ampliação da escala e efetivação de mudanças sistêmicas.
O gabinete do advogado-geral será o responsável por coordenar o Labori, com a participação de colaboradores de outras áreas indicados pela direção superior dos setores. Além disso, a Secretaria de Governança e Gestão Estratégica será encarregada pelo lançamento do edital do Prêmio de Inovação da Advocacia-Geral da União, que estabelecerá as regras de participação, avaliação e premiação.
Com a criação do Laboratório de Inovação, a AGU busca reforçar seu compromisso com o desenvolvimento de soluções inovadoras e tecnológicas no âmbito jurídico e de gestão. A iniciativa visa impulsionar o avanço e a modernização das práticas e políticas públicas, fortalecendo, assim, a atuação da AGU em prol do interesse público.