A Polícia Civil emitiu uma nota à imprensa informando que o caso foi registrado na 5ª Delegacia de Polícia (Mem de Sá) e que os envolvidos foram ouvidos. Os agentes também estão em busca de testemunhas e imagens de câmeras de segurança da região, além de estar realizando diligências para esclarecer todos os fatos.
A vítima das agressões relatou que ela e sua irmã, também transexual, juntamente com outra mulher cisgênero que estava com elas, foram impedidas de deixar o local depois de terem embarcado em um táxi, onde teriam sido agredidas novamente. O grupo de mulheres conseguiu sair do local e buscar ajuda da polícia.
O Casarão do Firmino, por sua vez, alegou que após o término do evento de samba, um grupo do lado de fora começou a arremessar garrafas em direção aos funcionários da casa, ferindo dois seguranças que precisaram de atendimento médico. O mesmo grupo teria se envolvido em uma briga com ambulantes na rua e ainda discutido com um motorista de aplicativo que estava registrando o tumulto com o celular.
O estabelecimento afirma ser um espaço de resistência, alegria e amor, e repudia todos os tipos de violência. Segundo a nota, eles combatem qualquer mentira criada para encobrir os verdadeiros provocadores e culpados da confusão.
O caso é grave e merece a devida atenção das autoridades para esclarecer a verdade e garantir que as vítimas sejam protegidas e que os responsáveis sejam responsabilizados. A questão da violência contra pessoas trans é um problema sério que deve ser abordado com sensibilidade e rigor. É importante que a sociedade como um todo esteja atenta a essas situações e trabalhe para evitar a discriminação e garantir a segurança e proteção de todos os cidadãos.