Segundo informações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (Inep), responsável pela organização da prova, o início da investigação foi motivado por denúncias sobre o vazamento da prova. A PF conseguiu identificar um suspeito na cidade de Sobral, no Ceará.
A investigação aponta para a possível divulgação ilícita do tema da redação referente ao caderno rosa, ainda durante a realização do exame. A Operação Limite Virtual cumpre dois mandados de busca e apreensão deferidos pela Justiça Federal em Sobral, com o objetivo de reunir provas que possam elucidar o caso.
Caso as condutas do investigado sejam comprovadas, ele pode responder pelo crime de fraude em certame de interesse público, com penas que podem chegar a oito anos de prisão.
O nome da operação, “Limite Virtual”, chama atenção para a importância de estabelecer limites éticos e legais nas redes sociais, evitando a disseminação de informações ilícitas e prevenindo a ocorrência de casos similares no futuro.
A investigação e a operação deflagrada pela PF demonstram o compromisso das autoridades em coibir práticas ilegais relacionadas a processos seletivos e concursos públicos, garantindo a lisura e a segurança dos exames que movimentam milhares de estudantes em todo o país.
É importante destacar a gravidade do vazamento de provas, que compromete a credibilidade e a validade do processo seletivo, prejudicando a igualdade de condições entre os candidatos. A PF segue trabalhando para esclarecer os fatos e identificar os responsáveis, garantindo que medidas adequadas sejam tomadas para resguardar a integridade do Enem.