De acordo com o vice-presidente da Abras, Marcio Milan, o cenário econômico ao longo do ano foi favorável à expansão do consumo. Ele enfatizou que a menor inflação dos preços dos alimentos para consumo no domicílio em comparação com o consumo fora do lar foi um fator essencial para o crescimento do consumo das famílias ao longo do ano. Milan também destacou a queda no desemprego e os programas sociais como outros fatores positivos para o crescimento das vendas.
Para o ano de 2024, a projeção da Abras é de um crescimento de 2,5%. Milan destacou que o controle da inflação está permitindo a recomposição do poder de compra dos consumidores, enquanto o reajuste do salário mínimo acima da inflação oficial também deve ajudar a impulsionar as compras nos próximos meses.
Segundo ele, o cenário macroeconômico sinaliza para um crescimento gradual do consumo ao longo do ano, acompanhando as sazonalidades, o comportamento das principais safras, os fatores climáticos como excesso de chuva, secas e ondas de calor e a demanda internacional de alimentos.
Além disso, a Abras também destacou o efeito do pagamento do abono salarial do PIS/Pasep, que deverá destinar R$ 28 bilhões a 25 milhões de trabalhadores.
Esses números indicam um cenário positivo para o setor de supermercados no Brasil, sinalizando uma retomada econômica e um aumento no poder de compra da população. A expectativa é que o consumo continue a crescer ao longo do ano de 2024, impulsionado por diversos fatores, como o controle da inflação e os programas sociais. O setor está otimista em relação ao futuro e espera continuar contribuindo para a recuperação econômica do país.