A Petrobras justificou a redução com base em uma queda de 3,6% no preço do petróleo e uma depreciação de 1,5% do real em relação ao dólar, referências para o trimestre que se inicia hoje.
Além disso, as distribuidoras que possuem contratos vigentes em 2023 perceberam uma redução de 22,2% ao longo do ano.
A empresa ressaltou que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da molécula pela companhia, mas também pelo custo do transporte até a distribuidora, pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora, suas margens, e pelos tributos federais e estaduais.
É importante destacar que a redução no preço do gás natural não se refere ao gás liquefeito de petróleo (GLP), ou seja o gás de cozinha, que é envasado em botijões.
A decisão da Petrobras de reduzir o preço do gás natural é vista como positiva para consumidores e empresas que utilizam o produto. Com o cenário de instabilidade econômica e a busca por alternativas mais econômicas e sustentáveis, a redução no preço do gás natural pode representar uma diminuição nos custos operacionais para diversos setores da indústria.
Essa medida também pode impactar positivamente o mercado de gás natural veicular (GNV), contribuindo para a redução dos preços nos postos de revenda e, consequentemente, para o bolso dos consumidores que utilizam esse tipo de combustível.
Portanto, a redução no preço do gás natural pela Petrobras traz benefícios que vão além das distribuidoras e alcançam diferentes segmentos da sociedade e da economia brasileira.