O militar encontrava-se sob custódia desde 2019, após ser acusado pelo Ministério Público de Alagoas (MPE/AL). Em julho de 2023, ele já havia sido expulso da corporação, tendo seu processo de perda do posto e da patente julgado pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, que considerou o ex-PM “indigno do oficialato”.
A demissão foi formalizada através de um despacho do governador Paulo Dantas, autorizando a elaboração do decreto de demissão ex-officio do militar, conforme decisão judicial emitida pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas.
O ex-militar foi preso durante a Operação Expurgo, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Núcleo de Gestão de Informação (NGI) do Ministério Público de Alagoas (MPE/AL) em janeiro de 2019. Na ocasião, além do ex-tenente, outros três policiais militares e quatro pessoas foram presas, cumprindo um total de 21 mandados de prisão, busca e apreensão expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital.
A atuação do Gaeco e do NGI evidencia o compromisso do Ministério Público de Alagoas em combater o crime organizado, mesmo quando envolve agentes públicos. Desse modo, a demissão do 2º Tenente da PM/AL representa um importante marco no combate à corrupção e à criminalidade, reforçando a importância da atuação das instituições no combate aos desvios de conduta e na promoção da segurança pública.