Durante a reunião, o ministro Teixeira ressaltou a importância da união entre as ações do Estado e da União para uma solução rápida, visando evitar possíveis ações de reintegração de posse nessas áreas. O líder da bancada federal alagoana, Paulão (PT), elogiou o comprometimento do governador Paulo Dantas em buscar soluções para a reforma agrária, destacando a complexidade do processo falimentar envolvendo o Grupo João Lyra.
Em relação ao processo falimentar do Grupo João Lyra, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) tem atuado de forma responsável, buscando compreender todos os pontos legais do processo para garantir o respaldo necessário em ações que atendam às demandas das famílias e movimentos sociais que reivindicam seus direitos.
Jaime Silva, diretor-presidente do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), ressaltou a necessidade de um entendimento imediato entre a administração da Massa Falida, a superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária em Alagoas (Incra) e os movimentos sociais para administrar de forma eficaz a problemática das reintegrações de posse, que podem ocorrer a partir de março deste ano.
Representando o Movimento Sem Terra (MST), Débora Nunes enfatizou as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores e famílias que lutam pela reforma agrária, destacando a baixa resolutividade do Incra/AL nas áreas incluídas na massa falida do Grupo João Lyra. O presidente nacional do Incra, César Aldrighi, comprometeu-se em reavaliar as situações apresentadas pelo MST durante a reunião no Ministério do Desenvolvimento Agrário.
A reunião em Brasília contou com a participação do governador Paulo Dantas, do ministro Paulo Teixeira, do presidente nacional do Incra, César Aldrighi, dos secretários estaduais e representantes de diversos movimentos agrários, demonstrando a importância e a complexidade da questão da reforma agrária em Alagoas.