De acordo com a prefeitura, a decisão de adiar o início das aulas foi tomada em função dos danos causados pelas fortes chuvas, que atingiram residências de alguns alunos. Em virtude dessa situação, a prefeitura já distribuiu cestas básicas para 71 famílias afetadas pelas chuvas do dia 13 de fevereiro.
Além disso, o governo do estado informou que a Escola Estadual Reinaldo Damasceno, localizada na Zona Sul de Macapá, abriga cerca de 100 famílias desabrigadas, que receberam suporte com colchões, alimentos e cuidados de saúde. Uma campanha de arrecadação de roupas, sapatos, eletrodomésticos e brinquedos para as famílias afetadas foi iniciada pelo governo, com pontos de coleta na Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres e na Escola Estadual Reinaldo Damasceno.
O reconhecimento federal do decreto de emergência em Macapá foi obtido pelo governo estadual, permitindo o acesso a recursos para atendimento das situações emergenciais e ajuda humanitária. A área mais afetada pelas chuvas foi a orla do Aturiá, na zona sul da capital, onde o Rio Amazonas apresentou erosão em sua margem fluvial. Portarias assinadas pelo secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil atestaram a situação de emergência decretada pela Prefeitura de Macapá e pelo governo do Amapá, garantindo o suporte necessário para lidar com os impactos das chuvas.
Diante desse cenário, é fundamental que a população e as autoridades locais estejam atentas aos desdobramentos das fortes chuvas e atuem em conjunto para minimizar os impactos causados por esse desastre natural. Ações de solidariedade e de cooperação entre os diversos setores da sociedade são essenciais para garantir a recuperação das áreas afetadas e o bem-estar das famílias atingidas pelo fenômeno climático.