Segundo o levantamento feito mensalmente pela Conab em dez Centrais de Abastecimento (Ceasa) do país, o clima foi apontado como um fator importante na oferta dessas hortaliças e frutas, influenciando diretamente nos preços dos alimentos. A menor oferta da raiz rica em caroteno e o clima desfavorável para a colheita foram apontados como os principais motivos para o aumento nos preços da cenoura, que ficou 96,91% mais cara em janeiro, segundo a pesquisa.
Já a batata comum teve uma subida de 35,25%, enquanto a alface teve uma ligeira elevação de 6,28%. Os preços da banana também aumentaram em janeiro, atingindo uma elevação de 13,84%. A laranja, por sua vez, teve um aumento de preços devido à procura internacional para fazer suco da fruta, em um cenário de menor oferta no mercado nacional. A baixa oferta também causou pequenas elevações na maioria das centrais do preço da maçã.
Por outro lado, cebola, tomate, mamão e melancia ficaram mais baratos em janeiro. A queda nas cotações do tomate é explicada pelo aumento na oferta, enquanto o mamão e a melancia estavam em maior oferta nas Ceasas, o que teria contribuído para a queda de preços da fruta.
O Prohort analisa os preços de hortaliças e frutas com maior volume de comercialização nas Ceasas do país, que têm maior peso no cálculo do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice de inflação oficial do país. O objetivo é oferecer alternativas aos pontos de revenda de alimentos e aos consumidores em geral.
Todas as informações sobre os preços das principais frutas e hortaliças comercializadas no setor atacadista podem ser encontradas no boletim publicado na página da Conab. As projeções para fevereiro indicam aumento da procura, sobretudo pelo início do ano letivo, portanto, é possível que os preços continuem subindo nos próximos meses.
