Em relação ao mês anterior, houve uma queda de 1,8% na produção de petróleo, mas um aumento de 7,5% comparado a janeiro de 2023. Já a produção de gás natural teve uma diminuição de 1,7% em relação a dezembro, porém um crescimento de 7,6% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Destaca-se que a região do pré-sal foi responsável por 75,5% da produção brasileira, somando 3,389 milhões de boe/d. No entanto, houve uma redução de 2,8% em relação ao mês anterior. A produção de petróleo e gás natural nessa região foi de 2,670 milhões de bbl/d e 114,32 milhões de m³/d, respectivamente, por meio de 148 poços.
O aproveitamento de gás natural atingiu 97,1% no mês de janeiro, com 52,36 milhões de m³/d disponibilizados ao mercado e 4,55 milhões de m³/d queimados. Um dos fatores que contribuíram para o aumento da queima foi o comissionamento de novas plataformas, como a FPSO Sepetiba, no Campo de Mero.
Os campos marítimos foram responsáveis por 97,5% da produção de petróleo e 84% da produção de gás natural em janeiro. A Petrobras, em operações individuais ou em consórcio com outras empresas, teve participação significativa, respondendo por 88% do total produzido. O campo de Tupi, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, foi o destaque, sendo o maior produtor de petróleo e gás no período.
Em resumo, a produção de petróleo e gás natural no Brasil apresentou números positivos em janeiro, com destaque para a região do pré-sal e a contribuição significativa da Petrobras. O mercado continua ativo e em crescimento, impulsionado pela exploração de novas áreas e pelo desenvolvimento de novas tecnologias na indústria petrolífera.