Os agentes da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) estão em busca de Leandro Machado da Silva, policial militar lotado no 15º Batalhão de Polícia Militar (BPM) em Duque de Caxias, e de Eduardo Sobreira Moraes. A Justiça autorizou dois mandados de prisão temporária e cinco mandados de busca e apreensão, com o objetivo de esclarecer o caso.
De acordo com as investigações, Eduardo foi responsável pela vigilância e monitoramento do advogado nos dias que antecederam o crime e no próprio dia da morte. Ele teria utilizado um carro Gol branco, semelhante ao dos executores, que foi registrado por câmeras de segurança na região. O veículo utilizado por Eduardo foi fornecido pelo PM Leandro Machado, que teria coordenado toda a logística do crime.
O advogado Rodrigo Marinho Crespo, conhecido por sua atuação em direito civil empresarial, foi alvejado por pelo menos 10 tiros ao sair do escritório de advocacia do qual era sócio. O presidente da OAB-RJ, Luciano Bandeira, expressou preocupação com a possível relação do crime com a atividade profissional de Crespo, ressaltando a importância de garantir a segurança dos advogados no exercício de suas funções.
A Secretaria de Estado de Polícia Militar (PM) informou que o PM Leandro Machado já estava afastado do serviço nas ruas devido a outro inquérito por participação em organização criminosa. A Corregedoria Geral da Corporação apoia a operação da Polícia Civil e ressalta seu compromisso com a transparência e punição rigorosa de envolvidos em condutas criminosas.
A Polícia Civil segue com as investigações para identificar possíveis cúmplices e esclarecer a motivação por trás do brutal assassinato de Rodrigo Marinho Crespo. A comunidade jurídica do Rio de Janeiro aguarda por respostas e justiça neste caso que abalou a advocacia local.