Segundo informações da Polícia Civil, Cezar e Eduardo foram responsáveis por vigiar e monitorar o advogado nos dias que antecederam o assassinato, assim como durante o próprio dia do crime. Eles utilizavam um carro Gol branco, semelhante ao dos executores, que foi entregue a Eduardo pelo PM Leandro Machado. As autoridades alegam que Leandro coordenou toda a logística do assassinato e já possui antecedentes criminais por homicídio e por integrar uma milícia em Duque de Caxias.
A prisão temporária de Cezar foi realizada pelos agentes da Delegacia de Homicídios da capital e foi determinada pelo plantão judiciário do Tribunal de Justiça. A Polícia Civil continua investigando para identificar outros envolvidos no crime e esclarecer a motivação por trás do assassinato de Rodrigo Marinho Crespo.
O advogado, que era sócio de um escritório de advocacia, tinha vasta experiência em direito civil empresarial, com foco em contratos e direito processual civil. A Secretaria de Estado de Polícia Militar informou em nota que Leandro Machado já estava afastado de suas funções nas ruas devido a um inquérito por participação em organização criminosa, e que um processo administrativo disciplinar estava em andamento, podendo resultar em sua expulsão da corporação. Quaisquer informações sobre o caso podem ser fornecidas anonimamente ao Disque Denúncia.