O território em questão, rico em petróleo e gás, tem sido alvo de disputas desde o final do século XIX, sendo responsável por 75% do território da Guiana, totalizando 160 mil km². Ao assinar a nova lei, Maduro afirmou que o povo venezuelano seguirá defendendo seus direitos, garantindo que a Venezuela recuperará a Guiana Esequiba “mais cedo ou mais tarde”.
A legislação foi aprovada pela Assembleia Nacional em março deste ano, com o apoio unânime da oposição e do governo. Ela é fruto de um referendo realizado em dezembro de 2023, onde 95% dos votos aprovaram o reconhecimento de Esequiba como parte da Venezuela, autorizando o governo a tomar medidas para anexar o território.
A Guiana se manifestou sobre a tentativa de anexação, afirmando que isso viola o direito internacional e compromete acordos prévios de paz entre os dois países. A presença dos Estados Unidos na região também tem gerado tensão na América do Sul, levando o Brasil a atuar como intermediador no conflito e reforçar sua presença militar na fronteira com a Venezuela e Guiana.
Maduro ainda acusou os EUA de instalarem bases militares secretas na Guiana para agredir a população venezuelana, alegação que até o momento não foi comentada por Washington. A controvérsia sobre a Guiana Esequiba remonta ao século XIX e está ligada principalmente à riqueza petrolífera da região, explorada por empresas americanas desde 2015.
Em resumo, a situação na Guiana Esequiba continua sendo uma incógnita, com disputas territoriais, presenças militares estrangeiras e ações controversas por parte dos governos envolvidos. A diplomacia e negociação são essenciais para encontrar uma solução pacífica e duradoura para esse conflito histórico.