Diversas entidades estão trabalhando em conjunto para controlar a situação, incluindo as secretarias de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, a Polícia Civil, a Polícia Militar, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), a Cedae, a Petrobras e as concessionárias Águas do Brasil e Águas do Rio. A mobilização conta com maquinário cedido por diversas instituições para a remoção do poluente e a redução da contaminação da água.
O secretário estadual de Meio Ambiente, Bernardo Rossi, destacou a importância da colaboração de todas as partes envolvidas para solucionar o problema e normalizar o abastecimento de água o mais rápido possível. Além disso, salientou a necessidade de revisão das licenças de utilização do tolueno e a identificação dos responsáveis pelo terreno na região afetada.
Os exames de qualidade da água estão sendo realizados com frequência no Laboratório Biológico de Rastreamento Ambiental (Libra), equipado com tecnologia japonesa de ponta, capaz de identificar diversos tipos de contaminantes. Em Niterói, diversas escolas tiveram suas atividades suspensas ou parcialmente interrompidas devido à crise hídrica, que também afeta o abastecimento de água mineral na região.
A distribuição de água através de carros-pipa também foi impactada, com a suspensão do serviço nas cinco cidades afetadas. A empresa responsável informou que não há previsão para a normalização do sistema de abastecimento e que, para suprir hospitais e outros serviços essenciais, estão sendo utilizados caminhões-pipa abastecidos com água de outras fontes. A situação demanda esforços coordenados e ágeis para evitar maiores prejuízos à população atingida.