O investimento total no programa é de R$ 33 milhões através de recursos federais. A execução das atividades será feita em cooperação técnica entre as Secretarias de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagri) e da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades), Emater Alagoas, Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e Unicafes. O dinheiro será destinado às famílias selecionadas, que receberão assistência técnica, acompanhamento social e produtivo, assim como transferência direta de recursos financeiros não-reembolsáveis ao longo de 2 anos.
Para serem elegíveis, as famílias precisam estar no grupo prioritário (quilombolas, indígenas e agricultoras familiares) e estar cadastradas no CadÚnico. Atualmente, 84 mil agricultores familiares em Alagoas recebem o Bolsa Família, e o programa busca fortalecer a presença feminina na gestão dos estabelecimentos agropecuários do estado.
A secretária de Estado da Agricultura, Aline Rodrigues, ressaltou a importância do fomento para proporcionar oportunidades mais justas e igualitárias às mulheres rurais de Alagoas. O programa busca empoderar as pessoas do campo, reduzir o êxodo rural e gerar renda para as famílias. Projetos anteriores do Fomento Rural já tiveram impacto positivo, como o caso da comunidade quilombola Serra das Viúvas, em Água Branca, que viu um aumento na produção agrícola e na autonomia das mulheres locais.
Para apoiar adequadamente as famílias beneficiárias, a Emater Alagoas terá papel fundamental na elaboração de projetos produtivos, assistência técnica e apoio na comercialização das produções. O programa visa não apenas melhorar a segurança alimentar e nutricional, mas também contribuir para a superação da extrema pobreza no campo, promovendo o desenvolvimento sustentável e inclusivo.