De acordo com Bebeto, diversos fatores contribuem para os problemas psicológicos enfrentados pelos profissionais de segurança, como a falta de reconhecimento, legislação antiquada, rigidez, hostilidade social, assédio moral e sexual, além da ausência de progressão na carreira. O deputado ressaltou a importância de seu projeto de lei nº 383/203, que propõe a implementação de uma Política de Ações da Saúde Mental para os membros das polícias Civil, Militar, Penal e Corpo de Bombeiros, visando cuidar preventivamente da saúde mental desses agentes.
O texto já foi aprovado pela Casa Legislativa, e agora Bebeto cobra agilidade do Governo do Estado para que seja sancionado e colocado em prática. Ele criticou a falta de suporte psiquiátrico dentro da Polícia Militar, afirmando que é inadmissível que uma corporação do tamanho da PM não disponha de profissionais especializados para lidar com questões de saúde mental.
Além disso, o deputado mencionou a crescente violência na cidade de Atalaia, onde foram registrados oito homicídios no último mês. Bebeto destacou a apreensão da população diante do aumento da criminalidade e cobrou uma ação mais efetiva das polícias Civil e Militar no combate à violência na região.
Diante desse cenário alarmante, Cabo Bebeto concluiu seu pronunciamento fazendo um apelo direto ao governador do Estado, ao secretário de Segurança Pública e ao Comando da Polícia Militar, exigindo uma resposta urgente para resolver a situação crítica da saúde mental dos policiais e a escalada da violência em Atalaia.