Já a bolsa de valores não teve um desempenho positivo, registrando o quarto recuo consecutivo. O índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia aos 125.334 pontos, com uma queda de 0,49%. Neste ano, o indicador já apresenta uma diminuição de 6,6%, atingindo o menor nível desde novembro de 2023.
Os investidores reagiram de maneira negativa à mudança da meta fiscal para 2025, que prevê o déficit primário zero em vez do superávit primário de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para o próximo ano. Essa mudança causou incertezas no mercado financeiro nacional.
Além das questões domésticas, fatores internacionais também influenciaram as movimentações do mercado. O agravamento das tensões entre Irã e Israel, juntamente com o crescimento da economia dos Estados Unidos, contribuíram para a valorização do dólar em escala global. As vendas no varejo nos EUA superaram as expectativas em março, diminuindo a probabilidade de o Federal Reserve (Fed) iniciar uma redução nos juros em julho.
A alta das taxas de juros nas economias avançadas incentivou a retirada de capital de países emergentes, como o Brasil. Por outro lado, o preço do petróleo do tipo Brent caiu para US$ 90,21 o barril, mesmo após o bombardeio iraniano em Israel.
Portanto, diante de um cenário de incertezas e turbulências, o mercado financeiro brasileiro fechou o dia com números desfavoráveis, refletindo a instabilidade econômica tanto a nível nacional quanto internacional.