Atualmente, os países-membros dessas instituições contribuem proporcionalmente à sua participação, o que acaba favorecendo as nações mais ricas. Haddad afirmou que o Brasil está trabalhando em um plano para tornar as instituições multilaterais “melhores, maiores e mais eficazes”. Ele também mencionou a elaboração de um mecanismo de revisão das necessidades de capital dessas instituições.
Além disso, Haddad se encontrou com a presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff, e com o senador norte-americano Bernie Sanders para discutir a proposta de taxação de super-ricos. O ministro ressaltou a importância de uma abordagem global para o tema, citando a necessidade de os bilionários pagarem sua parcela justa de impostos.
No entanto, a proposta brasileira foi questionada pelo ministro das Finanças da Alemanha, Christian Lindner, que argumentou que os países já possuem sistemas apropriados de taxação. Haddad encerrou sua viagem aos Estados Unidos antecipadamente para tratar de negociações econômicas com o Congresso brasileiro.
No último dia de sua viagem, o ministro participaria de um café da manhã no Fundo Monetário Internacional, da reunião plenária do Fundo e de outras atividades voltadas para o desenvolvimento econômico. A discussão sobre a reforma das instituições financeiras multilaterais e a taxação de super-ricos continuam sendo temas de destaque no cenário internacional.