Nascida de cesariana de emergência, a pequena menina pesando 1,4 kg estava estável e melhorando gradualmente, segundo o médico Mohammed Salama. Ela foi colocada em uma incubadora ao lado de outra criança, com a comovente descrição “bebê da mártir Sabreen Al-Sakani” escrita em fita adesiva em seu peito. No entanto, mesmo com a sobrevivência da bebê, uma grande tragédia permanece: ela nasceu órfã.
A bebê deverá permanecer no hospital de Rafah por três a quatro semanas, até que sua alta seja avaliada e possa ser decidido para onde ela irá a seguir. O médico Salama afirmou que a família, a tia, o tio ou os avós serão os responsáveis por cuidar da menina órfã. Essa situação evidencia a brutal realidade dos conflitos na região, que deixam muitas crianças desamparadas e sem familiares para cuidar delas.
Diante desta triste história, reforça-se a necessidade de uma solução pacífica para o conflito entre israelenses e palestinos, a fim de evitar mais tragédias como esta e garantir um futuro mais digno e seguro para todas as crianças da região. Enquanto isso, a pequena sobrevivente de Rafah representa a esperança de um recomeço em meio ao caos e à destruição que assolam Gaza.