A promotora de Justiça Monique Ratton entrou com um recurso nesta quinta-feira (2) pedindo a prisão preventiva de Fernando Sastre. A promotora alega que há indícios de que o acusado tentou influenciar o depoimento de testemunhas, além de estar envolvido em outros incidentes automobilísticos. A denúncia contra Sastre inclui homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima, ambos na modalidade dolo eventual.
As investigações apontaram que o acidente ocorreu na Avenida Salim Farah Maluf, na zona leste de São Paulo, com o carro de Sastre em alta velocidade antes de colidir com o Renault Sandero de Ornaldo. A promotora Monique Ratton ressaltou a necessidade da prisão preventiva para evitar que o acusado influencie as testemunhas.
A mãe de Fernando, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, também foi indiciada por fuga do local do acidente. Segundo o MPSP, o empresário só se apresentou às autoridades 36 horas depois da colisão. As investigações apontam que minutos antes do acidente, Sastre e Marcus Vinícius estavam em um restaurante e casa de jogos consumindo bebidas alcoólicas.
A promotora do caso enfatiza que o motorista do Porsche assumiu o risco ao dirigir sob influência de álcool e em alta velocidade. O MPSP está buscando a prisão preventiva de Sastre para garantir a segurança das testemunhas e evitar que o acusado influencie o desenrolar do processo. A justiça deve avaliar o pedido do Ministério Público e decidir sobre a prisão do empresário nas próximas semanas.