A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, concedeu uma entrevista à imprensa para explicar a situação. Segundo ela, a nova data para a realização das provas ainda não foi definida, devido às questões logísticas envolvidas. A ministra destacou que o adiamento foi necessário devido ao crescimento do número de cidades afetadas pelas chuvas, bem como pelos bloqueios nas estradas e pelas vítimas não só no Rio Grande do Sul, mas também em áreas de Santa Catarina.
Inicialmente, cogitou-se adiar as provas apenas no Rio Grande do Sul, mas a falta de questões suficientes para elaborar novos testes com o mesmo grau de dificuldade poderia comprometer a isonomia do concurso, gerando a possibilidade de ações judiciais. Dweck ressaltou que a decisão de adiar as provas em todo o país foi a mais segura para garantir a igualdade de condições a todos os candidatos.
Após a decisão de adiamento, foi assinado um acordo extrajudicial entre o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, a Procuradoria-Geral do Estado do Rio Grande do Sul, a Advocacia-Geral da União e a Defensoria Pública da União, para evitar possíveis medidas administrativas ou judiciais contra a postergação das provas.
Ainda restam dúvidas sobre a realização do CPNU, como a definição da nova data das provas e a possibilidade de mudança nos locais de aplicação. Sobre questões de reembolso de inscrição e ressarcimento de despesas relacionadas ao adiamento, a ministra afirmou que orientações serão fornecidas aos candidatos nas próximas semanas.
A situação do CPNU permanece incerta, com os candidatos aguardando ansiosamente por novas informações conforme a situação se desenrola. Enquanto isso, o governo trabalha para garantir a segurança e a equidade do concurso diante dos desafios impostos pelas chuvas no sul do país.