De acordo com a Receita Federal, devido ao alto volume de doações recebidas, foi necessário adotar essa medida para garantir que a ajuda chegue rapidamente às pessoas atingidas pelas enchentes. Pessoas físicas de outros países que desejam fazer doações podem entregá-las diretamente nas alfândegas e inspetorias localizadas nas fronteiras terrestres. As mercadorias serão então encaminhadas para o Brasil e destinadas aos necessitados.
Para as doações que chegam por via aérea ou aquaviária, as mercadorias podem ser despachadas utilizando a Declaração Simplificada de Importação em papel, a DSI formulário, ou a Declaração de Importação direcionada para o estado do Rio Grande do Sul ou algum de seus municípios afetados. Apesar das inspeções necessárias, as mercadorias doadas terão uma liberação rápida, garantindo a agilidade no processo.
É importante ressaltar que os bens doados passarão por todas as inspeções e controles necessários da Receita Federal, assim como de outros órgãos responsáveis pelo comércio exterior, como a Anvisa e o Ministério da Agricultura. No entanto, a prioridade é garantir a rápida disponibilização desses produtos para quem mais precisa.
Em caso de dúvidas, a Receita orienta que as pessoas entrem em contato com a unidade responsável pela entrada das mercadorias no país. Essa iniciativa busca minimizar os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul, que já deixaram mais de 100 mortos, 128 desaparecidos e milhares de desalojados e desabrigados. A população, especialmente dos 417 municípios afetados, conta com o apoio e solidariedade de todos.