A supervisora de Enfermagem da Área Azul do HGE, Luzenira Marques, ressalta a importância do trabalho educativo realizado pelos profissionais da Classificação de Risco. É fundamental para os indivíduos entenderem a diferença entre casos de urgência e emergência. A urgência é uma ameaça em um futuro próximo, que pode evoluir para emergência se não for tratada a tempo.
Já a emergência apresenta risco iminente à vida do paciente e exige atendimento imediato para evitar complicações e possíveis óbitos. Entre os casos que devem ser atendidos no HGE estão a perda aguda de consciência, convulsões, sintomas de AVC, parada cardíaca, dor forte no peito associada à palidez e sudorese, entre outros.
A Classificação de Risco do HGE é fundamental para otimizar o uso de recursos e garantir que os pacientes em condições mais graves sejam atendidos de forma prioritária. Isso reduz o tempo de espera, aumenta a satisfação dos pacientes e melhora os resultados clínicos.
Um exemplo prático foi o caso do borracheiro Manoel Deodato, que precisou levar seu pai ao HGE após uma mordida de capivara que gerou uma infecção. As enfermeiras da Classificação de Risco avaliaram o ferimento e encaminharam para o tratamento adequado, demonstrando a importância desse serviço educativo e acolhedor.
Portanto, a Classificação de Risco do HGE desempenha um papel crucial no acolhimento e na orientação dos cidadãos que buscam atendimento, contribuindo para uma melhor organização dos fluxos de atendimento e uma assistência mais eficiente dentro do sistema de saúde pública.