Na semana anterior, o delegado havia feito um pedido por escrito para ser ouvido pela PF. Quando foi intimado a responder à denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), Rivaldo solicitou “pelo amor de Deus” e “por misericórdia” para prestar depoimento. Atualmente, ele está detido em um presídio federal em Brasília.
Além de Rivaldo, o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, e o deputado federal (União-RJ) Chiquinho Brazão também foram denunciados ao Supremo pela PGR por homicídio e organização criminosa, sendo todos presos por ordem de Moraes devido ao seu suposto envolvimento no assassinato de Marielle. De acordo com as investigações, o ex-chefe da Polícia Civil teria dado instruções, a pedido dos irmãos Brazão, para a execução dos disparos contra Marielle e o motorista Anderson Gomes.
Após a apresentação da denúncia, a defesa de Rivaldo Barbosa questionou a credibilidade dos depoimentos de delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, réu confesso do assassinato, que apontou o delegado e os irmãos Brazão como participantes do crime.
Essa decisão do ministro Moraes marca mais um capítulo importante nas investigações sobre o brutal assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, um caso que tem gerado repercussão e indignação não só no Brasil, mas também internacionalmente. A autorização para o depoimento de Rivaldo Barbosa é vista como um passo fundamental para o esclarecimento dos fatos e para a busca por justiça no caso. A sociedade aguarda ansiosamente por mais desenvolvimentos e detalhes sobre o desenrolar das investigações e do processo judicial.