O mandado de busca e apreensão foi expedido pela Comarca de Piranhas e tinha como objetivo recolher o aparelho celular do conselheiro investigado. Segundo as autoridades, o vazamento dessas informações resultou na fuga do acusado do estupro, um homem de 54 anos que ainda não foi localizado.
De acordo com as investigações conduzidas pelo delegado Daniel Mayer, há indícios de que o conselheiro possui parentesco com o suspeito do estupro da adolescente, que na época do crime tinha apenas 17 anos de idade. A relação familiar levanta suspeitas sobre a conduta do conselheiro, que deveria zelar pela proteção e sigilo dos casos atendidos pelo Conselho Tutelar.
O caso tem causado revolta na comunidade local, que espera por respostas claras e medidas efetivas por parte das autoridades responsáveis. A população clama por uma investigação minuciosa e transparente para garantir que a justiça seja feita e que casos tão graves como o de estupro sejam tratados com a seriedade e o respeito que merecem.
Até o momento, o conselheiro suspeito não se pronunciou sobre as acusações e segue sob investigação. A divulgação desse caso reforça a importância do trabalho integrado entre as instituições responsáveis pela proteção e assistência a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
