O policial ferido foi encaminhado para o Hospital Federal de Bonsucesso para receber atendimento médico. A ação policial se concentrou nas comunidades da Vila dos Pinheiros, Timbau e Baixa do Sapateiro, onde os tiroteios foram intensos. Durante a operação, um grupo de criminosos chegou a incendiar um ônibus na Avenida Brasil, nas proximidades do conjunto de favelas.
Os impactos da violência se estenderam para além dos confrontos. As pistas das Linhas Amarela e Vermelha, importantes vias de acesso ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão/Tom Jobim), foram bloqueadas temporariamente, mas já foram liberadas pela PM. A Secretaria Municipal de Educação informou que 40 escolas municipais tiveram suas atividades afetadas, enquanto a Secretaria Estadual de Educação precisou fechar duas escolas devido à situação de risco.
Além disso, postos de saúde na região também tiveram que interromper o atendimento. O Centro Municipal de Saúde Vila do João e as Clínicas da Família Augusto Boal e Adib Jatene suspenderam momentaneamente as atividades. Já a CF Jeremias Moares da Silva continuou atendendo a população, mas teve que suspender as visitas domiciliares.
A violência nos complexos de favelas do Rio de Janeiro é um cenário recorrente e traz impactos diretos na rotina dos moradores locais, além de expor a fragilidade das políticas de segurança pública na cidade. A população de áreas como a Maré continua enfrentando desafios diários relacionados à criminalidade e à violência armada, o que demanda uma resposta efetiva das autoridades competentes para garantir a segurança e o bem-estar dos cidadãos.