Durante o debate, as empreendedoras negras Dea Bertoldo, Lorrayne Ferreira e Gaby Lucena, que são referências em Maceió em diferentes segmentos, compartilharam suas experiências pessoais, dicas para começar a empreender e estratégias para utilizar as mídias sociais a favor de seus negócios. Gaby Lucena, que hoje atua na área de comunicação, destacou como o empreendedorismo foi fundamental para garantir sua independência financeira após se tornar mãe aos 15 anos.
A história de Gaby serviu de inspiração para Izabela dos Santos, uma trancista de 25 anos de idade que também participou da roda de conversa. Izabela começou a fazer tranças depois que sua filha, que tem cabelo black, expressou o desejo de não ir todos os dias para a escola com o cabelo preso. A partir dessa experiência, a jovem se tornou trancista e hoje atende clientes de um salão de beleza da comunidade.
Além da discussão, a Secretaria Municipal de Economia Criativa (Semce) esteve presente para identificar os segmentos e agrupar as empreendedoras em áreas de atuação específicas, visando oferecer soluções para que elas possam empreender com sucesso. A subsecretária da Semce, Andrelly Rocha, afirmou que após a formação dos grupos, será criado um Instagram para o coletivo, a fim de que as empreendedoras possam divulgar seus trabalhos gratuitamente.
Por fim, foi mencionado o Banco da Mulher Empreendedora, uma iniciativa da Prefeitura que está em sua 2ª edição e tem como objetivo selecionar 3 mil propostas de apoio financeiro para mulheres interessadas em expandir ou iniciar seus empreendimentos. As inscrições para participar do programa estarão abertas de 1º a 17 de julho no site www.bancodamulher.maceio.al.gov.br. A ideia é criar oportunidades para que as mulheres sejam protagonistas de suas vidas e alcancem independência financeira e econômica.
